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Meio Ambiente

57% do volume de aves da BRF já é produzido com energia limpa

24/09/2024

57% do volume de aves da BRF já é produzido com energia limpa

BRF, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, dona das marcas SadiaPerdigão e Qualy, avança na agricultura de baixo carbono e no uso de energia renovável. 57% do volume de aves da Companhia já é produzido com energia solar fotovoltaica. O volume de energia solar gerado nas propriedades abasteceria uma cidade com cerca de 200 mil habitantes.

 

O agronegócio de baixo carbono e o aumento do uso de energia renovável fazem parte do pilar Mudanças Climáticas da Plataforma de Sustentabilidade da BRF. “Para mitigar os seus efeitos, a Companhia vem implementando um plano estruturado de redução das emissões nos escopos 1, 2 e 3, contribuindo para os esforços mundiais contra o aquecimento global. O plano de ação está baseado também em outras duas frentes de trabalho: compra sustentável de grãos – a empresa já conta com 100% de rastreabilidade de grãos de fornecedores diretos da Amazônia e do Cerrado e avançou para 90% dos indiretos nesses biomas – e incremento da eficiência operacional, que inclui novas tecnologias de tratamento de efluentes e resíduos”, conta Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade da BRF.

 

Atualmente, a BRF conta com 9,5 mil produtores integrados no Brasil e na Turquia. No território nacional, eles estão distribuídos em sete estados e abastecem 24 unidades de frangos, perus e suínos. A empresa fornece a eles os animais, a alimentação, a assistência técnica, o transporte, o abate e todos os produtos necessários para a criação dos animais. Em contrapartida, os parceiros fornecem instalações que atendam aos conceitos de higiene, mão de obra, bem-estar e qualidade de vida dos animais. Para incentivá-los a aderir à energia solar, a BRF firmou convênio com o Banco do Brasil para disponibilizar R$ 200 milhões em financiamento facilitado, com taxas de juros menores, para financiar investimentos na instalação de painéis nas granjas, prestando ainda suporte comercial, técnico e jurídico. Além disso, os produtores com usinas fotovoltaicas instaladas em suas propriedades podem melhorar a renda, em função da pontuação no Programa Integrado Destaque da companhia.

 

Economia de 95% nos custos de energia: Álvaro José Baccin, produtor integrado da BRF em Cascavel (PR) e engenheiro agrônomo com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela UNICAMP, conta que ele e sua esposa, também integrada, já estudavam sobre o tema há cerca de cinco anos. “Queríamos contribuir para uma vida melhor no planeta. A possibilidade de gerar energia a partir de fonte natural e renovável, combatendo as alterações climáticas, ajuda a atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU”, conta.  Também foram fatores de decisão a viabilidade econômica com condições facilitadas via incentivo governamental, além do apoio da própria BRF, que conta com empresas homologadas que oferecem produtos de alta tecnologia para todo o processo de implementação da usina fotovoltaica, incluindo projeto, equipamentos e instalação. Os custos com energia que antes chegavam a R$ 12 mil mensais caíram para menos de R$ 400 mensais. “Noto que muitos produtores da região, incluindo piscicultores e suinocultores, já produzem com energia solar. Aqueles que ainda não investiram em energia limpa devem pensar no assunto”, complementa.

 

Redução de emissões

 

Na frente de Mudanças Climáticas, a BRF encerrou o último ciclo com redução de 21% nas emissões totais atreladas aos Escopos 1 e 2 quando comparado com a baseline 2019, motivada majoritariamente pela priorização do consumo de energia renovável, com rastreabilidade comprovada. A Companhia estabeleceu o compromisso de reduzir, até 2030, 35% das emissões Escopo 1 (emissões diretas) e Escopo 2 (emissões relativas à aquisição de energia elétrica); e 12,3% das emissões do Escopo 3 (emissões indiretas na cadeia de valor).

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